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Crédito: ArtesUrbanas.com |
Em frente ao Centro Comercial Aderbal Ramos da Silva (ARS), sentados em bancos simples de plástico, vê-se um casal de deficientes visuais, de aproximados 50 anos tocando sanfona e cantando músicas populares do sertanejo e do brega. Músicas populares como "Fuscão Preto" e "Menino da Porteira". Mas os ritmos marcantes e as vozes suaves se contrastam com a desconfiança em partilhar suas histórias de vida.
Maria e Mauri estão juntos há quase 8 anos, na arte, que os apresentou, bem como no relacionamento. O casal, que mora em Florianópolis, tem a Capital como reduto, apesar de precisar viajar pelo país, principalmente pelo interior de São Paulo, para poder manter a renda. Segundo eles, é mais vantajoso trabalhar na cidade durante a temporada e viajar durante o inverno.
Eles não revelam quanto ganham, nem dão a chance de estimar, já que mantém o que recebem do público que os admira, em segredo, na caixinha de madeira que seguram com todo cuidado. Por outro lado, confirmam que vivem apenas do trabalho com a música em apresentações nas ruas. Um dos diferencias para agradar os passantes é tocar o que o público pede.
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