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Crédito: ArtesUrbanas.com
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Há 30 anos morando em Florianópolis, casado e pai de quatro filhos, os saltos sugiram na vida dele como necessidade. A ideia era simples, mas arriscada: fazer uma apresentação com espírito circense, nas ruas e com itens de baixo custo. Quatro décadas depois, Baiano coleciona saltos, acidentes, histórias e público.
Aglomerações nas ruas do Centro sempre remetem a esta figura, que aprimorou suas técnicas de prender a atenção do público e criou uma apresentação completa que une piadas, rezas e a garantia de pagamento pelo espetáculo. Cada show tem dois saltos, um simples e um com alvo, em que o objetivo é cair em um ponto determinado. O início inclui um discurso com 15 minutos de fala, que objetiva reunir o público e vender um tipo de pomada para todos os tipos de enfermidades, como dor, circulação e problemas de pele. Cada lata de 50g custa R$ 5 e um kit com três, R$ 10.
Baiano diz que compra o produto no Mercado Público de São Paulo e que é um item artesanal. Apesar da tentativa de diversificar os negócios, muitos vão embora antes do salto, devido a demora. Mesmo assim, vendeu três pomadas no dia.
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Crédito: ArtesUrbanas.com |
Antes de pular, Baiano tira o microfone, alonga-se e pede o pagamento adiantado, que nesta apresentação, foi de aproximadamente R$ 7. Após reunir o dinheiro, faz o primeiro salto, pede mais dinheiro e salta de novo.
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Crédito: ArtesUrbanas.com |
Baiano também viaja pelo país, convidado para eventos, mas os cenários da Ilha da Magia, são os que mais lhe agradam. Saltar em locais como a rua Felipe Schmidt, o Camelódromo e o Mercado Público, são mais uma motivação.
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